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quarta-feira, junho 29, 2005
Crash


Podemos começar pelo óbvio, Paul Haggis, argumentista de Million Dollar Baby, é um nome a observar muito de perto daqui para a frente.

É impressionante pensar que Crash é a sua estreia como realizador. Cheio de pormenores e detalhes recheados de sensibilidade, características que normalmente estão associadas à experiência, este é um filme não para ser visto, mas para ser sentido. Várias histórias de pessoas comuns, servem de fundo para mostrar que na terra das oportunidades uns têm mais oportunidades que outros. Sem querer julgar ou estereotipar os personagens, Crash, aborda o tema do racismo, mostrando que na vida real não há heróis, não há o bem e o mal separadamente representados nesta ou naquela personagem, porque todos temos um pouco de ambos.

O popular género que mistura várias histórias numa só (caso exemplar disso foi o brilhante Magnolia) tem vindo a ser dos mais promissores no cinema actual. Crash não copia fórmulas e utiliza o género como uma mais-valia. Pessoas como nós que se cruzam diariamente e que são vítimas da sua cor de pele, da sua nacionalidade ou das suas crenças.

Diálogos brilhantes, cheios de uma realidade crua, aliados a representações poderosas de Sandra Bullock, Matt Dillon, Don Cheadlle, entre outros.

Este é daqueles filmes que só vendo se percebe a sua magnitude, não há como o tentar explicar.




A minha classificação é de: 9/10

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posted by not_alone @ 22:28   2 comments
terça-feira, junho 28, 2005
A espreitar...

Estranho é o mínimo que se pode dizer deste trailer da curta metragem de Chris Cunningham, Rubber Johnny. A história é a de um rapaz que vive fechado num sótão tendo como única companhia o seu cão. A banda sonora ficou a cargo de Aphex Twin. Esta curta, acompanhada por um livro de fotografias e ilustrações é apenas o teaser para a longa metragem que Cunninngham está a preparar. Fiquei bastante curioso. Aqui têm o site oficial aonde está o trailer.
posted by not_alone @ 19:02   1 comments
segunda-feira, junho 27, 2005
Cinema Indie Americano no Ávila
Começou dia 16 de Junho e vai perlongar-se até 21 de Setembro o ciclo de Cinema Independente Americano em exibição no Cinema Ávila em Lisboa. Nomes como Gus Van Sant, os irmãos Coen, David Lynch ou Spike Lee são motivo suficiente para, pelo menos, aguçar a curiosidade e querer saber o cartaz completo. Para isso cliquem aqui ou aqui. No segundo link terão também acesso a outros ciclos de cinema patrocinados pelos cinemas Medeia Millenium, como é o caso do ciclo de cinema Francês. A não perder. O preço dos bilhetes é também aliciante. 3 euros.
posted by not_alone @ 21:05   1 comments
Buzz

É com grande alegria que descubro a notícia de que vão fazer um filme sobre o meu cantor preferido, Jeff Buckley. A longa-metragem será baseada no livro Dream Brother: The Music and Lives of Tim and Jeff Buckley, de David Browne. Aguardo ainda que esteja disponível no mercado português o documentário Amazing Grace: Jeff Buckley realizado por Nyla Bialek Adams e Laurie Trombley, datado do ano passado. Este documentário teve a sua anteestreia no nosso país no festival FEST – Festival de Cinema e Vídeo Jovem.


Outra notícia que também me deixa ansioso é a de que está planeada a adaptação para cinema do jogo de computador Max Payne. A produtora será a 20th Century Fox.


Revelado que o próximo vilão Batman será novamente Joker, os rumores sobre os actores que virão a interpretar o personagem começam a surgir. Sean Penn e Crispin Glover são os primeiros candidatos e, quanto a mim, qualquer um deles me parece uma boa escolha.

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posted by not_alone @ 13:59   5 comments
domingo, junho 26, 2005
Batman Begins


Finalmente o morcego renasce. Oito anos após Batman & Robin (vou poupar o sr. Joel Schumacher ás críticas habituais, já todos sabem que ele fez um péssimo trabalho) Bruce Wayne e seu alter ego estão de volta ás ruas de Gotham City. Largamente publicitado e esperado pelos fãs, ainda mais depois da promessa que foi feita de que este iria trazer à saga a seriedade que lhe é devida, Batman Begins é o primeiro tijolo na nova história do super-herói.

Batman sempre foi o meu herói preferido. Confesso que nunca vi Batman & Robin, pelo menos na sua totalidade, ainda assim, qualquer um se apercebia de que aquele não era o caminho a seguir. Parecia tarefa impossível fazer melhor que Tim Burton. Mas agora, subitamente, todo o trabalho de Tim Burton afinal não estava assim tão bom, ou dizem as más línguas. Esta é uma história diferente, não necessariamente melhor mas também longe de ser pior. Uma coisa é indiscutível, apesar de Michael Keaton ter sido um Batman inesquecível, Christian Bale está perfeito no papel. Nenhum dos anteriores (e acho que me refiro só a Michael Keaton e Val Kilmer, porque George Clooney foi tudo menos Batman) tinha conseguido construir tão bem Bruce Wayne e Batman como dois personagens distintos. Por trás da máscara aparece finalmente a figura de herói/vilão. Protegido pelo anonimato este não receia agir, ser implacável e assustador. É admirável o trabalho de voz de Cristian Bale para dar credibilidade ao seu personagem. Uma das mais conhecidas críticas aos super-heróis era o facto de apesar de estarem mascarados ser facil reconhecê-los. Neste caso a tarefa de descobrir Bruce Wayne (ou mesmo Christian Bale) é difícil.

Todo o treino a que é submetido, os anos de exílio a vivência a que se submete, revelam um passado desconhecido que ajuda a entender as verdadeiras motivações de Bruce Wayne. E é disso que se trata Batman Begins, de conhecer o homem por trás da máscara. Perceber que um herói não nasce por acaso. O super elenco que enche este filme não deixa nenhum personagem por mãos alheias com excepção de Katie Holmes. A nova sra. Cruise não aquece nem arrefece, não cativa e quanto a mim era totalmente dispensável. Havia toda uma sensualidade em Kim Bassinger e Michelle Pfeiffer que enchia o ecrã, sem ser preciso elas dizerem muito. Katie Holmes precisava de um uns neons para se fazer notar. (Apenas como curiosidade também outra sra. Cruise foi um dos interesses amorosos de Bruce Wayne. Nicole Kidman em Batman Forever, ainda que esta não tivesse tido uma prestação tão má como a de Katie Holmes.)

Os aspectos negativos deste novo Batman remetem-nos mais uma vez para comparações com os de Tim Burton. Falta a magia que envolvia os primeiros, o gosto de se estar a fazer um filme sobre tão venerada figura da BD. Este toma uma posição demasiado séria e rígida e não deixa que a imaginação tome conta do filme. Acaba por ser demasiado limitador termos tudo explicado ao pormenor. Afinal de contas, por mais real que se queira ser, Batman é apenas uma figura de uma banda desenhada que nasceu para alimentar a imaginação de muitas pessoas pelo mundo fora.

Mais uma vez somos surpreendidos com os vilões da história, com um espantalho no seu melhor, realmente de meter medo. Ainda assim, mais uma vez como forma de se distanciar dos filmes anteriores, neste filme a personagem central é Bruce Wayne/Batman, os vilões nunca assumem um papel de protagonismo como aconteceu com Pinguin, Joker ou até mesmo Catwoman.




A minha classificação é de: 8/10

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posted by not_alone @ 18:16   1 comments
Danny, The Dog


Danny é um homem tratado com um cão usado apenas com o intuito de matar. A sua força é letal e indestrutível pelo comum mortal. Bart é o seu dono, criminoso de profissão é um homem sem escrúpulos que utiliza Danny para fazer o seu trabalho sujo. Sam é o homem que vai resgatar Danny para o mundo dos humanos através da música.

Aguardava ansiosamente por ver este filme. Desde os trailers ao poster e, principalmente, os actores despertava-me uma imensa curiosidade. Não me desiludiu, mas também, confesso, não esperava mais do que um bom filme, com porrada bem feita, um estilo muito próprio e uma banda sonora esmagadora.

O que me surpreendeu foi Jet Li. Para além do homem ser brilhante nas artes marciais, consegue fazer a passagem de cão para humano de forma louvável. A disparidade entre a máquina de matar e a criança que aprende a sentir é verosímil e tocante.

Bob Hoskins é detestável no papel de Bart, e ainda bem, porque era isso que se pretendia. Um vilão clássico sem sentimentos e obcecado com o poder e o dinheiro. Morgan Freeman podia estar melhor. Não se notam diferenças do seu personagem de Million Dollar Baby a não ser o facto de Sam ser cego. Pedia-se mais do que utilizar fórmulas anteriores.
A nível técnico está tudo perfeito, a fotografia, a montagem, as cenas de luta e nunca é demais dizer: Jet Li!


A minha classificação é de: 6,5/10

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posted by not_alone @ 17:25   2 comments
Imaginary Heroes


Desde American Beauty que o tema das aparências e dos segredos familiares têm sido muito bem aproveitados. Seja no cinema, com filmes como The Hours, Closer, Moonlight Mile ou até o mais fantasioso Stepford Wives, ou na televisão com séries brilhantes como Six Feet Under ou Desperate Housewives. O público adora saber que não está sozinho na angústia que é viver uma vida dupla, em que tudo o que aparentemente é perfeito está, na realidade, a desmoronar-se.

Imaginary Heroes é um filme sobre a família Travis, que de perfeita nada tem. Matt Travis tinha tudo para viver a vida perfeita, uma família que o amava, boas notas, era campeão de natação, mas, um dia, suicída-se. Tim Travis (brilhantemente interpretado por Emile Hirsche), seu irmão mais novo, parece ser o único que não se espanta com o acontecimento. Tim tenta trazer a realidade de volta para o seu lar, ao aperceber-se de que a sua família (com especial distinção para Sigourney Weaver e Jeff Daniels em papéis acima da média) prefere viver no imaginário.

Ao contrário dos outros filmes do género, este baseia-se na perspectiva de um filho que tem de fazer algo para que a sua família não se destrua. É uma viagem nas emoções de cada personagem, na consciência de cada um sobre o que é certo e o que é errado. Um desafio para descobrir quanto de cada personagem há em nós. Porque, acreditem, vão rever a vossa própria vida na de qualquer um dos elementos da família Travis.

A minha classificação é de: 8/10

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posted by not_alone @ 16:33   0 comments
Top 5: Melhores Blogs de Cinema
Resolvi fazer um top 5 daqueles que considero ser os melhores blogs de cinema que por aí andam, agora que resolvir reanimar o meu blog esta é a minha homenagem aqueles que me inspiram para continuar a querer fazer melhor...

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posted by not_alone @ 16:14   5 comments
Mr. and Mrs Smith
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Brad Pitt e Angelina Jolie. É preciso muito mais para ir ao cinema?

Mr. and Mrs. Smith é a prova disso mesmo. Bastou o nome dos dois protagonistas para tornar este filme um sucesso de bilheteiras. Agora o que interessa saber é se o filme vale o preço do bilhete. E surpreendentemente, sim. Mas contextualizemos. É verão, está calor, uma pessoa até anda bem disposta, cansada de se preocupar com arrastões e crises nacionais a última coisa que quer é ir ao cinema e ver um filme pseudo-inteligente, que nos dá dores de cabeça de tanto twist. Também não me parece que os dramas resultem, porque com este tempo não dá para ficar deprimido. (veja-se o caso de Cinderella Man nos Estados Unidos, que devido ao seu tema "Million Dollar Baby" não cativou muito público para as salas.)

Mr. and Mrs. Smith é um blockbuster. Assume-se como tal e faz um excelente trabalho. Não faltam os sex-symbol, porque melhor que o casal protagonista é difícil. Não falta o romance popcorn, perseguições na auto-estrada, explosões, tiros, nudez gratuita... Há, literalmente, "para o menino e para a menina". Quem é que se preocupa que existam falhas no argumento, que nada daquilo pareça humanamente possível? A própria da Angelina Jolie parece humanamente impossível.

Decidi que não vou falar da história do filme, ninguém está realmente interessado, e não é nada que já não se tenha visto noutros filmes, especialmente se pensarmos em True Lies com Jamie Lee Curtis e Arnold Schwarzenegger. Mas o meu conselho é: vão ver o filme. Porquê? Porque é entretenimento ao melhor nível e a química de Brad Pitt e/com/em cima da Angelina Jolie é de tirar o fôlego.



A minha classificação é de: 7/10

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posted by not_alone @ 14:08   3 comments
Que personagem do Batman és tu ?
Com a estreia do filme e todo o hype gerado em torno do mesmo, decidi partilhar uma pequena brincadeira relacionada com o homem-morcego. Este foi o meu resultado, partilhem os vossos.



Para muito breve irei fazer a crítica ao filme Batman Begins.
posted by not_alone @ 13:57   0 comments
sábado, junho 25, 2005
Dear Frankie


Este é um filme que não se pode catalogar porque é bastante mais do que uma simples etiqueta que se lhe dê. É demasiado triste para ser um comédia, mas tem excelentes momentos de humor, é demasiado honesto e real para ser um drama familiar que apela à lágrima fácil, mas a verdade é que não nos conseguimos conter perante tão tocante obra, então o que é Dear Frankie? É um filme sensível sobre o amor de uma mãe. É a história de um filho que procura um pai. É tudo isto e muito mais.

Lizzie é uma mãe solteira que, de forma de proteger o seu filho do pai temperamental, foge de lugar em lugar. Frankie é o filho surdo que sonha com o dia em que reencontra o seu pai. Quando Lizzie se vê encurralada nas suas mentiras para proteger o filho é obrigada a escolher contar toda a verdade a Frankie ou permitir a um estranho passar por pai de Frankie.

Longe do excesso de dramatização dos personagens, Dear Frankie consegue comover na sua simplicidade. É apenas uma história como tantas outras, sobre o amor, e quanto estamos dispostos a mentir para proteger aqueles que amamos. Em nenhum momento nos sentimos manipulados para sentir pena dos personagens, mas a verdade é que eles nos transmitem uma simpatia que cativa e que nos permite identificar com as suas acções

A minha classificação é de: 8/10

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posted by not_alone @ 20:56   0 comments
terça-feira, junho 07, 2005
Suspect Zero


Já não há pachorra para tantos filmes sobre serial killers falhados. A fórmula é sempre a mesma, são previsíveis do inicio ao fim, as actuações são do pior que há.

Não há muito a dizer sobre Suspect Zero, a não ser para não o verem. Há filmes da TVI que conseguem entreter mais do que isto. Não há suspense, não há terror, não há um argumento consistente, um verdadeiro zero! Não há qualquer tipo de química entre Aaron Eckhart e Carrie-Anne Moss, mas é natural porque o romance em si é enfiado no filme ás três pancadas, sem nexo nenhum. Ben Kingsley ainda consegue ter uma performance que não o envergonha, mas o mesmo não se pode dizer do seu personagem.

Eu pergunto-me como é que alguém visiona um filme destes e acredita realmente que isto é bom, ou que vai sequer funcionar nas bilheteiras. Só se fôr mesmo só pelo nome dos actores, porque tudo o resto é de uma qualidade amadora, sem ponta por onde se lhe pegue.

A minha classificação é de 1/10

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posted by not_alone @ 14:02   2 comments
sábado, junho 04, 2005
Optimus Open Air


Na doca de Santos em Lisboa, vai decorrer um espectáculo único em portugal, entre os dias 09 e 26 de junho.

Imaginem o maior ecrã de cinema do mundo ao ar livre (400m2), agora imaginem ver nesse ecrã a ante-estreia nacional dos filmes Sin City e Batman Begins... (que me parecem ser os únicos grandes trunfos do festival, uma vez que todos os outros filmes já estrearam cá e são demasiado populares para que nunca tenham sido vistos... ) Ainda assim, é um evento imperdível para os fãs de cinema e para quem, tal como eu, sente saudades da magia dos cinemas drive-in. É verdade que estamos sentados em cadeiras e não no conforto do nosso carro, mas não deixa de ser uma experiência diferente.

A juntar a isto o recinto conta ainda com uma zona de chill- out, restaurantes, esplanadas e espectáculos de bandas nacionais após a exibição dos filmes com nomes tão variados como: Pedro Abrunhosa, Lúcia Moniz, Donna Maria, Boss Ac, Rui Veloso, Mesa, Mafalda Veiga, Jorge Palma entre outros.

Os bilhetes custam 12 euros (de domingo a quarta feira) e 15 euros (de quinta-feira a sábado)

Para mais informações sobre os filmes e as bandas é só visitar o site oficial, Optimus Open Air

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posted by not_alone @ 14:42   0 comments
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